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Pé na estrada, mas sem contato

Foto: Pena Filho

Leitores e seguidores fiéis, desculpem o silêncio durante a viagem, mas ficamos sem contato, dormindo em campings e nos jardins dos amigos, sem conexão com a rede mundial. Assim, começo agora o relato dos 5 dias que levamos para fazer Joinville-Florianópolis, em Santa Catarina.

Começamos no dia 29 de dezembro, terça, saindo da casa do Pena Filho quatro ciclistas. Clara, Paulo, Gleber e Maninho, conforme a foto que vocês veem acima. O dono da casa não foi. O pai dele, no entanto, que nunca na história deste país havia pedalado, foi. No primeiro dia, que terminou em Barra do Sul, ao fim de 51km, Clara pedalou os primeiros 25,5 e o Pena Pai os outros 25,5, dando a ela o lugar no carro de apoio. Quem ocupava o automóvel eram duas larira-girls: Márcia ao volante e Aline (a Pena Filha, ou Pluminha) na câmera fotográfica. Pousamos no primeiro dia no quintal dos amigos Ana Beatriz e Paulo Tajes e o vizinho Eliezer Jacaré, que nos receberam com carinho e lanche farto.

No dia seguinte, partimos rumo a Camboriú, um desafio e tanto (quase 80km, dos quais Clara rodou apenas 40), que apenas os homens da expedição levaram até o fim. Peninha Machado, o Pena Pai, completou o percurso meio morto, mas chegou. Pegamos uma chuvona no meio da tarde, atravessamos de balsa o rio e nos hospedamos no camping.

Na manhã seguinte, com muitas ladeiras à frente, chuva intensa e dores por todo o corpo, o Peninha ficou no carro e Clara pedalou apenas 9,5km. Os outros três rapazes fecharam o dia, em Bombinhas, ao final de cerca de 50km. Era a noite de 31 de dezembro. Vimos a passagem do ano do alto do morro onde fica o camping no Centro de Bombinhas, uma chuva de fogos das praias vizinhas rivalizando com a lua cheia que saudou 2010. Brindamos com pizza e champa. Ninguém fotografou.

Sexta-feira, deixamos Bombinhas rumo a Floripa, mas não conseguimos chegar naquele dia. Ficamos em São Miguel, um distrito de Biguaçu, colado na capital catarinense, onde nos demos o direito de descansar numa pousadinha de mesmo nome que o lugar, com direito a camas e televisão. Clara pedalou 38km dos cerca de 60km que os meninos fizeram. Pena Pai só assumiu a magrela após o almoço, completando pelo menos uns 40km. Brilhou.

No quinto e último dia, entramos finalmente em Floripa, indo pela BR 101 (na marginal), um tipo de estrada que sempre evitamos (preferimos as de terra, vicinais, litorâneas, de menor movimento e maior humanidade). O calor era intenso, mas a alegria nos ajudou a aportar, afinal, no Centro Cultural CIC, onde nos dispersamos após conferir os devidos prêmios.

Pela correria de andar sempre à frente dos demais, o Gleber ganhou o troféu Rogério de Ouro e o Pena Pai, o Rogério de Prata. Pela ausência após ter combinado que iria, o Pena Filho ficou com o troféu Pela-Saco do Ano.

Nos próximos posts mando mais fotos.


Postado por Dá Pedal, quarta-feira, janeiro 06, 2010.


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